A proposta organizou as intervenções em duas fases, com objetivo de dividir o montante de investimentos necessários e permitir avaliação gradual dos impactos da intervenção proposta, a partir da ideia de preservação e valorização da geometria viária (leito carroçável e passeio) tombada pelo Iphan e Condephaat.

Numa primeira fase haveria basicamente mudanças na sinalização e nos usos da via, sem demandar reformas estruturais. A área de circulação de pedestres seria ampliada em alguns trechos através de sinalização de piso por pintura em cor diferenciada, aplicada diretamente sobre o asfalto existente, de elementos para orientação do tráfego de veículos e da definição de espaços de estacionamento.
A segunda fase de implementação do projeto se constituiria na reforma da via com as adaptações necessárias na infraestrutura em função da nova conformação. Esta etapa visou contemplar soluções permanentes aos problemas existentes, envolvendo a substituição dos materiais de pavimentação e revestimento atuais com a utilização de placas de concreto no passeio, que remetiam ao piso original em varvito, e bloco intertravado no leito carroçável mantendo a guia em pedra original que configura a geometria da rua, readequação das infraestruturas de instalações (elétrica e telefonia) com seu enterramento e drenagem urbana com a instalação de grelhas em nível com os piso adjacentes.