Sede IAB/DF + CAU/DF - concurso

Pátios e jardins internos procuram tornar agradável a utilização do espaço, além de trazer conforto ambiental. De forma semelhante, o espelho d’água junto à entrada, além do papel arquitetônico, auxilia na amenização da temperatura em dias de calor e na umidificação do ar em um clima caracterizado por ter dias extremamente secos. A organização dos programas em função de sua relação com os espaços abertos, bem como a própria forma arquitetônica foram pensadas em função de tornar os espaços do edifício convidativos, com espaços abertos, propícios ao convívio e ao bem estar, reforçando o caráter público das instituições e o papel social da arquitetura.
Optou-se pela utilização do concreto armado, procurando-se tirar partido de sua versatilidade, sendo utilizado na estrutura, mas também em elementos de vedação e cobertura que organizam os espaços e promovem proteção à incidência direta do sol. A organização dos edifícios em blocos independentes, além de buscar condições favoráveis ao aproveitamento de iluminação e ventilação naturais, permite flexibilidade para diferentes possibilidades de composição do uso e ocupação dos espaços.








O CAU e o IAB são as principais instituições nacionais cuja vocação é defender e representar arquitetos e urbanistas perante a sociedade. Assim, o projeto para seu edifício sede deve, não apenas ter elevada qualidade arquitetônica, mas também expressar valores e qualidades ligadas à profissão. Além disso, há que se levar em consideração o local de implantação do edifício no interior do Plano Piloto de Brasília, sendo necessário refletir sobre a relação com o legado desse marco fundamental para a história da arquitetura moderna. Nesta perspectiva, a presente proposta busca uma forma condizente ao caráter excepcional das instituições que irá abrigar e expressiva no sentido de afirmar a importância do trabalho dos arquitetos na conformação das cidades brasileiras. No entanto, ao mesmo tempo procurou-se soluções simples, de fácil apreensão, e comprometidas com boa utilização de recursos técnicos, com princípios de racionalização da construção, bom aproveitamento dos recursos e adequação às condições ambientais nas quais o edifício se insere.

/acesse aqui a proposta completa/

local
Brasília, DF
ano
2016
arquitetura/autores
Mayra Rodrigues e Régis Sugaya